Henrique Reis Henrique Reis

Meu Jeito de Ser (Hino Dos Amigos)

Aqui estamos todos nós reunidos
Vestindo este sorriso duro
E tão difícil de despir
E eu me pergunto

Será que estou forçando a barra
Ao questionar como passamos
Todos estes anos
Com tanto medo de falar

Mas mostras pressa de ir embora
Fechando as mãos sobre a cartola
Não era isto que eu queria
Nada faz sentido agora

É que, na cidade, luzes de mentira
Substituem com pressa a carne viva
Não quero que tu entendas isto errado
Não vim aqui continuar calado

Eu sei que tens o teu orgulho
Peço que o mantenhas sempre vivo
Porém, será que escondo os meus motivos
Por que não guardas o teu distintivo

E onde estão os meus amigos
Faz tempo que ninguém fala comigo
Será que eu exagerei de novo
Com este meu jeito louco de ser

Chegam correndo lá da venda
Dizendo: Senhor, por favor, compreenda
Jogue sua faca fora
Ese renda

Ah, e o no entra e sai de gente da sala
Dos rostos tão estranhos da calçada
Os homens que sobem e caem da escada
Que olham e não falam nada

Mas quem me explica tudo isto
Sob estas luzes falsas da cidade
Tudo é mentira e ao mesmo tempo
Tudo é também verdade

Não, não digas que estou perdendo a minha calma
Não ajas como se eu estivesse te prendendo
Não que eu esteja te implorando
Mas não estou mais entendendo nada

Aonde foram os meus amigos
Que não tenho mais notícias
Será que estarão de mal comigo
E meu jeito louco de ser

Levanta, vem cantar o coro
Vem dar risada da comédia
Do palhaço, bater palma
Acordar o bebê

Levanta, vem cantar o hino
Dos amigos, gargalhar
Consigo, fazer algazarra
Acordar o bebê